África

Trabalhando juntos para um melhor acesso à saúde na África

Estamos nos concentrando em áreas problemáticas onde a colaboração e a ampliação podem ter o maior impacto na saúde da mulher, digitalização, prestação de cuidados e financiamento

Como Abordar o Fardo da Doença na África?

Ambições Regionais

Equidade e acesso

Atualmente, quase metade dos cidadãos da África não tem acesso justo e igualitário à saúde. Alcançar a cobertura universal de saúde (CUS) é crucial para lidar com isso.

Prevenção de doenças

Ao adotar amplos planos de prevenção, os países africanos poderiam lidar melhor com o aumento significativo de doenças não transmissíveis e a falta de serviços de saúde voltados para elas.

Custos com a saúde

Milhões de cidadãos africanos incorrem em custos catastróficos de saúde a cada ano, que poderiam ser reduzidos através de colaboração, digitalização e maior eficiência impulsionada por dados precisos.

Nossa História

O Movement Health 2030 começou sua jornada na África em 2022. Começando na Argélia e na África do Sul, cada país começou recrutando especialistas locais para os painéis de especialistas nacionais, onde eles revisaram as pesquisas locais, compartilharam ideias e juntos decidiram onde a ação em sistema e serviço terá o maior impacto.

Na Argélia, um grupo de especialistas do setor de saúde realizou uma série de quatro mesas redondas onde exploraram os desafios enfrentados pela saúde argelina, antes de concentrar-se em três áreas-chave onde acreditam que a ação pode levar ao maior impacto. Estes são:
1. Educar a mão-de-obra para a digitalização do setor de saúde
2. Adaptar a prestação de cuidados às mudanças sociais
3. Racionalizar a situação do financiamento da saúde

Como resultado do exercício de priorização de painéis de especialistas, um desafio de inovação será conduzido na Argélia em 2023 com soluções ajustáveis, bem-vindas de qualquer lugar do mundo.

Enquanto isso, na África do Sul, um grupo de especialistas locais tem se reunido com foco na saúde da mulher. Assegurar a igualdade de acesso aos serviços públicos e garantir que esses serviços respondam às necessidades específicas da saúde da mulher é fundamental para reduzir a pobreza, a desigualdade e o avanço dos direitos das mulheres e moças. No entanto, é claro que na África do Sul, uma das sociedades mais desiguais do mundo, as mulheres e moças estão na periferia do sistema de saúde. Eles lutam para ter acesso aos profissionais de saúde, medicamentos, tratamento e apoio mental. Uma das formas claras desta desigualdade é o diagnóstico tardio e as altas taxas de mortalidade em doenças como o câncer do colo do útero e da mama. O painel de especialistas do Movimento Saúde 2030 está concentrando sua atenção aqui, analisando soluções potenciais para essa necessidade essencial.

África

O Movement Health está trabalhando com uma ampla gama de interessados especializados na Argélia, Gana e África do Sul. Cada país tem seus próprios desafios e oportunidades, mas cada país está trabalhando em prol das Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da Cobertura Universal de Saúde, e o faz com a consciência de que é necessária uma transformação radical para tornar essas metas ambiciosas uma realidade. Cada país dá prioridade aos problemas locais onde a colaboração e o dimensionamento, tanto de serviço, quanto de sistema, podem fazer a diferença. Eles o fazem sabendo que compartilharão ideias, experiências e soluções em toda a região e em todo o mundo.

Menos da metade dos cidadãos da África (52%) - cerca de 615 milhões de pessoas - têm acesso aos cuidados de saúde de que precisam

Alcançar a CUS é vital para garantir um acesso justo e igualitário

A cada ano, aproximadamente 97 milhões de africanos, representando 8,2% da população do continente, incorrem em "custos catastróficos de saúde"

O problema é particularmente grave em Serra Leoa, Egito e Marrocos, de acordo com a Conferência Internacional de Saúde na África (AHAIC).

A expectativa de vida saudável na África aumentou em média 10 anos por pessoa até 56 anos de idade entre 2000 e 2019.

Foram feitas conquistas significativas na prevenção e tratamento de doenças infecciosas, mas isso foi compensado pelo aumento dramático de doenças não transmissíveis e pela falta de serviços de saúde voltados para essas doenças

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África do Sul

O painel de especialistas sul-africanos decidiu concentrar-se no cuidado centrado nas mulheres para reduzir as desigualdades de gênero e melhorar a saúde e o bem-estar das mulheres. Os especialistas estão colocando um foco especial no cuidado do câncer do colo do útero e da mama.

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Argélia

Na Argélia, o painel de especialistas deu prioridade a três áreas de foco: digitalização, prestação de cuidados e financiamento. Em 2023, será realizado um desafio de inovação para buscar soluções testadas e dimensionáveis nestas áreas

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Gana

A atividade do Movement Health 2030 de Gana está apenas começando. Como primeiro passo, o painel de especialistas locais está se reunindo para identificar e priorizar os maiores desafios do sistema de saúde do país.